Se você já observou seu bebê enquanto dorme, talvez tenha notado pequenos espasmos ou sacudidas. Esses movimentos involuntários podem gerar preocupações, mas são normais e fazem parte do desenvolvimento do bebê.
O que são esses espasmos?
Esses movimentos involuntários são conhecidos como “sobressaltos” ou “sacudidas noturnas”. São comuns tanto em recém-nascidos quanto em bebês mais velhos, e fazem parte do ciclo de sono. Apesar de parecerem inesperados, eles ocorrem por várias razões, que abordaremos a seguir.
Por que os espasmos acontecem?
- Maturação do sistema nervoso: Nos primeiros meses de vida, o sistema nervoso do bebê está em desenvolvimento. Esses movimentos involuntários são um reflexo natural desse processo, e por mais estranhos que possam parecer, são normais e esperados.
- Reflexos primitivos: Um exemplo é o “reflexo de Moro”, que é uma reação natural a estímulos repentinos, como barulhos altos ou uma sensação de queda. O bebê pode estender os braços rapidamente e depois recolhê-los, o que pode ser assustador de se ver, mas é apenas uma resposta normal a um estímulo externo.
- Ciclos de sono: Os bebês têm um ciclo de sono diferente do dos adultos. Durante a fase REM (Movimento Rápido dos Olhos), é comum que ocorram espasmos musculares. Essa fase do sono é quando os sonhos ocorrem, e os movimentos involuntários são parte desse processo.
- Auto-regulação: Especialistas sugerem que esses espasmos podem ajudar o bebê a se ajustar e encontrar uma posição mais confortável durante o sono, além de auxiliar no aprendizado de auto-regulação, permitindo que ele volte a dormir sozinho sem a necessidade de intervenção dos pais.
Quando se preocupar?
Embora esses movimentos sejam normais, se você observar algo fora do comum, como espasmos prolongados ou movimentos muito diferentes dos habituais, é sempre bom consultar o pediatra para garantir que está tudo bem com o desenvolvimento neuromuscular do seu bebê.
Em geral, os espasmos noturnos tendem a diminuir conforme o bebê cresce. Até lá, é importante lembrar que fazem parte do desenvolvimento saudável e que, na maioria dos casos, não há motivo para preocupação.
Deixe uma resposta